CMC debate Novo Zoneamento de Curitiba em audiência pública
CMC debate Novo Zoneamento de
Curitiba em audiência pública
Curitiba em audiência pública

"Vista aérea da cidade de Curitiba: proposta prevê migração de comércios e pequenos negócios para os bairros. Foto: Divulgação/Agência Curitiba"
Segundo o Executivo, na ocasião do protocolo, as prioridades do Novo Zoneamento são reavivar a habitação na área central, ampliar o comércio nos bairros estimulando o uso misto, concretizar uma nova conectora ligando o Caiuá ao Hauer, finalizar a Linha Verde e despoluir visualmente a cidade. A audiência é realizada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida pela vereadora Julieta Reis (DEM), e composta por Osias Moraes (PRB), Alex Rato (PSD), Colpani (PSB), Cristiano Santos (PV), Dr. Wolmir Aguiar (PSC), Maria Manfron (PP) e Pier Petruzziello (PTB). Foram convidados representantes do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc); da Secretaria Municipal de Finanças; da assessoria dos Direitos da Pessoa com Deficiênci;, da Fundação de Assistência Social (FAS); da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), ligada ao governo do Paraná; do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PR); da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR); do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-PR); do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP); do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-PR); e da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-PR). O que é a Lei de Zoneamento? A Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo é o instrumento legal que organiza a ocupação do território, define tamanhos mínimos e máximos de lotes, regula e estabelece limites para o uso do solo e para o tamanho, a forma, a altura e o recuo das edificações. Baseia-se no princípio de que a ocupação e os usos devem ser induzidos e disciplinados para evitar que aconteçam de forma desorganizada. Desta maneira, a lei busca garantir a qualidade da ocupação urbana. A revisão dela é etapa seguinte à modernização do Plano Diretor, aprovado em 2015. As regras atuais de zoneamento estão na lei 9.800/2000. A proposta do Novo Zoneamento, que deve passar pelas comissões de Constituição e Justiça, Acessibilidade, Meio Ambiente, Economia e Urbanismo, está organizada em 11 partes, que trazem a conceituação legal e quais são os eixos, zonas e setores especiais de Curitiba conforme as características, intensidade de uso e ocupação do solo. Também há regramentos para o uso, aproveitamento e ocupação do solo; sobre estacionamentos; empreendimentos inclusivos de habitação de interesse social; condições especiais de ocupação do lote; estudo de impacto de vizinhança; além de disposições finais e transitórias. Já os critérios de uso e ocupação do solo para cada um dos eixos, zonas e setores estão definidos em 49 quadros anexos ao projeto de lei. Estes documentos estabelecem os parâmetros gerais de ocupação dos lotes, usos permitidos e permissíveis, coeficiente de aproveitamento, altura (quantidade de pavimentos), porte (em m²), porcentagem da taxa de ocupação, recuo (em metros), taxa de permeabilidade, afastamento das divisas (metros), e o tamanho do lote padrão. Ainda na proposição constam mapas do Zoneamento (geral), do Sistema Viário, do Setor Preferencial de Pedestres e da Zona Histórica.
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